Platônico amor que me enreda
Durante o tempo que já é fugaz.
Querer é perigo que não espera
Viver é martírio que o tempo faz
Platônico amor que não se cansa
Durante a vida que me seduz
Esperança tola que me amansa
Razão, por aonde me conduz?
Ah, platônico amor que me instiga,
O que sinto é desejo sem céu,
Briga carnal que tanto me intriga
Pedaço de ser ali no copo de fel
Amor platônico, deixe-me em paz!
Pare de me seduzir com estultícia...
Vês meu coração no jazigo que jaz
Fel, carne, dor no prato de malícia.
Platônico amor, não sabes, seu idiota,
Dos risos que me fazem bem?
Diga-me, ainda há poeta que chora,
Ou poeta que venera a dor que tem?
4 comentários:
"O amor platônico revela uma dose de imaturidade emocional, à medida que nunca experimenta os limites e as frustrações de uma relação concreta.
Vc concorda com este pensamento???
Não é possível perceber nos seus versos o que vc revela ser o amor platônico, mesmo porque me parece que está apaixonado!
Desculpe se estou sendo leviana.
A propósito este ficou extraordinário!
Aguardarei outros, está sendo muito interessante esse feedback contigo.
Até mais :) Abração!
Ps: entenderei se não quiser mais corresponder-se comigo. É só sinalizar que não postarei mais comentários.
Sim... Concordo Plenamente! Na verdade a poesia não é totalmente o que se expressa no estrito da palavra e sim o que está na entre linhas... Tudo diz, forma, semantica, conteúdo, métrica, ironia, tudo.. até o não escrito na lacuna diz. Apaixonado? rs... Pela vida, pela poesia, pela arte, Platoni-cinismo é apenas um termo entre outros que se coadunam na arte de pensar e expressar em palavras tudo!
Olha, poesia é um campo aberto... Critique, saborei, enfade-se,curta, sinta.. enfim... a porta sempre estará aberta!
Oi Uanderson. Obrigada pela visita no meu blog. O seu também é show. Parabéns! Lindas poesias. Bjokas CleoDutra
Obrigado!!! Vou passear por lá tb! Bejão!
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