quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dói – pensar que tudo pode ser tão efêmero
Quando se quer que saudade e medo
Se sabotem em desejo.

Então, lavo minha alma tão desatinada
Sinto que encarecidamente
Está enlutada.

(risos)

Ironicamente,
Meus devaneios são vinho
Que se embriagam bulinando na mente.

E assim,
Meu sangue não se arrefece
Mas padece um pedaço de ser em mim.

(silêncio)

Dói - Querer te ter na alma
A lua pendurada no céu
Alva.

A lua no céu calma,
Lu-a-no-céu-tu-a
Alma.

2 comentários:

Anônimo disse...

Este poema tocou-me profundamente...
Parece-me que há um punhal encravado no meu coração! É como se estivesse em um labirinto a procurar por uma saída que não existe...
Fazer o que???
A vida tem dessas coisas!
Parabéns Poeta! Espero que estes versos tenham saído do mais íntimo de sua alma.
Abs e até breve...

Uanderson de Matos disse...

Acredito numa liricidade solta, emotiva, embalada numa ode ou não... Sentir é o primeiro passo o segundo é saber o que se fala sem explicar!
Valeu Anônimo (a)!

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