sábado, 20 de agosto de 2011 0 comentários

Homenagem a Garrett!







Este inferno de estudar - ah... como estudo!
Quem me pôs aqui na mente... quem foi?
Este saber desconhecido, a priori, consome,
Que é vida -  e que a vida constrói -
Como é que se veio atear,
Quando - ai! quando se há de consolidar!

Eu não sei, mas quero conhecer tudo,
As outras histórias que não vivi,
não foi sonho - ou foi para outros?!
Em que paz, ou guerra, outro era para ir!
Oh! que enfadonho é este estudar...
que me colocam, aí de mim! irei recuar?

Só me lembra que um dia alheio
eu decidi...  tornou-se luz dentro de mim,
E os meus olhos, que enxergaram além,
em leituras tuas deles os pus.
Que fez o saber? e que eu fiz?
-só sei que nada sei!
Mas nessa hora viver comecei!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011 0 comentários

Conta!



Um faz de conta, que sabe,
Sabe!           
Mas não conta: o faz de conta,
Ou melhor, conta: contos para si,
E, assim,
Contos: flash’s [...]
Pertuba – no fundo.
Conto: tudo
E tu nem sabe, fulano,
Que do conto sai tudo.
Viu: calou-se!
Sentiu: engoliu-se.
Mentiu: emocionou-se...
Mas, um conto, conta-se,
E, nem sabe, fulano,
Que do conto,
Nem tudo se sabe:
Subjetivamente.
 
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