quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Um breve Soneto

Aroma de tua boca, sabor de goiaba melificada,
Dos teus olhos negros, me perco na imensidão,
Me acho em tuas mãos que me afagam,
Me divirto com loucuras e desejos alheios.

Quem sabe um dia isso tudo termine.
Direi: no meu ser, restou a fenda
Que emana a saudade e a raiva
Da plenitude efêmera do tempo.

Ah! Então, me explore, me use, me invada
Me ponha a perder, menina, com teu jeito,
Faz violência com o nome amor

E fazer dele, um insaciado momento,
Enquanto, te desejo, te quero, te venço,
Antes que um dia me sinta só com minha dor.   

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