Um cordão amarrado numa lata de areia,
Meu carrinho diferente dos demais,
Brincadeira que tomava a tarde inteira
Minha infância, tempo que não volta mais.
Pouco dinheiro era muito em minha mão
Comprava doces, cocada, pipoca salgada,
Ainda sobrava troco, mesmo pouco tustão
Para guarda dentro da minha almofada.
Eu não gostava de sopa, mas adorava chicletes
Minha mãe me reclamava toda hora:
- Menino, cuidado pra não se encher de vermes!
Com o bolso cheio de chicletes, corria para fora.
Jogando futebol com Titó, amigo de infância,
Ai! Em vez da bola, chutei o chão!
Meu Deus! Chorei como criança,
Sem medo de passar humilhação.
Vivi, brinquei, chorei, baguncei,
Ah! Daquela infância, que saudades!
Corri, critiquei, cantei, vacilei,
Ah! Hoje entendo que eram outras realidades!
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