Estou me libertando,
Eu estou me libertando de tudo que antes aprendi,
Estarei me libertando para todas as formas que apreenderei.
Não é simples assim.
Não é simples assim.
Algumas dores serão reprogetadas como nuvens tristes,
Como cenas insólitas, e, então, seguirei andando pelo caminho
Da reinvenção do eu.
Da reinvenção do eu.
Não é tão fácil ser assim.
Aí, eu verei você, e você, olhando, não me verá.
Se sentir, será o teu sentir que dará sentido a mim.
Eu, sentir, por isso, manifestei soltas poesias.
Desencadeando-me.
Não me preocupo em te agradar com minhas crías...
No dia em que eu fizer isso: duvide desta audácia.
A intenção é outra, além ou aquém.
Divirto-me-te.
Um pouco de mim é permanente, metade é transitório: o resto se reinventa.
Cría, não se intimide em se multifacetar!
Deixe quem quiser te sentir, te bulir, te enjoar,
Te condenar, te amar...
Estou mudando do novo ao velho
Do velho ao novo e, inconstante, sou: diverso.
Verso, verso e com verso, verso e não verso.
Rimo, não rimo, te rimo, não mimo.
E me vou, assim, tão longe e tão perto.
Vou me embora, e vou chegando.
Sentado debaixo da árvore perdida,
Pensando – insolitamente.
2 comentários:
Parábens caro Uanderson por esta poesia. quero dizer que gostei muito... inclusive tbm me encontro nesta constante luta pelo desapego de certas coisas e também do desapego para o conhecimento do novo, do que ainda é um mistério... é preciso nos libertar dos velhos para que os novos possam surgir. essa questão do se reinventar, do inconstante tbm me chamou bastante atenção. gostei muito. Parabéns!
Viva a poesia!
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