Carrego dentro do peito
Esta coisa inconstante,
Ora meu amigo e inimigo;
Profeta ou trovador errante.
E meu canto ecoa calmo
Imperfeito e constante
Ao mito grego conjugado
Dono de utopias indiscretas
E em súbitos desconcertantes
Me perco e me acho
Várias vezes: e não defino!
Pobre alma minha: coração errante!
Sepultei-me mais uma vez,
E não me despedir de mim.
Despir-me a sete palmos à solidão
Reinventando-me.
E, numa crítica banal, me perdi...
Contive-me em dizer:
Deti-ve-me em querer-te
Quando, no Jazigo, uma não-dor;
Timidez ao ver-te, verte-me
Por não dizer e
Onera louco coração
Sem ação – me divirto
O que sinto, se sinto esse platô-nicismo,
Fugaz é querer-te.
Não te quero por medo
Nem por insana pressão consciente.
Quero-te, assim: um amorzinho
Um pouco de leveza com carinho.
Metade doçura sem melificar
Esta paixão entranhada
Que arde em mim e beijar-te
Amorzinho, menina, me-ninar, meu denguinho...
E nos afagos de tuas mãos
E nos encantos dos teus olhares
E no desejo irrefreável
Haja amor, paixão, cumplicidade.
Amorzinho...
Conversas soltas e besteiras
Risadas alheias de um simples querer bem...
Que nos faz bem (...) um amorzinho!
Quando paro para pensar
No que perdi,
Perdi o que pensei antes de me preocupar.
Perdi aquela certeza da vida
dos sonhos, das emoções...
Perdi e me perdi...
Quando me retomei, me perdi de novo!
E de novo veio um pensamento tão fora da realidade
Tão banal, tão trivial,
E depois cair na risada insólita
E pensei: Melhor é rir, melhor é devanear, melhor é... sei lá!
Não alimentar este pessimismo!
No que perdi,
Perdi o que pensei antes de me preocupar.
Perdi aquela certeza da vida
dos sonhos, das emoções...
Perdi e me perdi...
Quando me retomei, me perdi de novo!
E de novo veio um pensamento tão fora da realidade
Tão banal, tão trivial,
E depois cair na risada insólita
E pensei: Melhor é rir, melhor é devanear, melhor é... sei lá!
Não alimentar este pessimismo!
Estou me libertando,
Eu estou me libertando de tudo que antes aprendi,
Estarei me libertando para todas as formas que apreenderei.
Não é simples assim.
Não é simples assim.
Algumas dores serão reprogetadas como nuvens tristes,
Como cenas insólitas, e, então, seguirei andando pelo caminho
Da reinvenção do eu.
Da reinvenção do eu.
Não é tão fácil ser assim.
Aí, eu verei você, e você, olhando, não me verá.
Se sentir, será o teu sentir que dará sentido a mim.
Eu, sentir, por isso, manifestei soltas poesias.
Desencadeando-me.
Não me preocupo em te agradar com minhas crías...
No dia em que eu fizer isso: duvide desta audácia.
A intenção é outra, além ou aquém.
Divirto-me-te.
Um pouco de mim é permanente, metade é transitório: o resto se reinventa.
Cría, não se intimide em se multifacetar!
Deixe quem quiser te sentir, te bulir, te enjoar,
Te condenar, te amar...
Estou mudando do novo ao velho
Do velho ao novo e, inconstante, sou: diverso.
Verso, verso e com verso, verso e não verso.
Rimo, não rimo, te rimo, não mimo.
E me vou, assim, tão longe e tão perto.
Vou me embora, e vou chegando.
Sentado debaixo da árvore perdida,
Pensando – insolitamente.
Monalisa, lisa, alisa-me
Com teu olhar, alva, me alma
Enreda, é teu perfume, indiscreta,
Mona-lisa, a brisa traz o aroma.
Monalisa, alisa meu pensar
E quero tudo, tudinho,
Ser, querer, viver,
Sofro, lisa, Monalisa, me-ninar
Monalisa, teu olhar
Fascina, instiga,
Mistério, quer me zoar?!
Monalisa, alisa-me, para mim vou te roubar!
Com teu olhar, alva, me alma
Enreda, é teu perfume, indiscreta,
Mona-lisa, a brisa traz o aroma.
Monalisa, alisa meu pensar
E quero tudo, tudinho,
Ser, querer, viver,
Sofro, lisa, Monalisa, me-ninar
Monalisa, teu olhar
Fascina, instiga,
Mistério, quer me zoar?!
Monalisa, alisa-me, para mim vou te roubar!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Direitos autorais Uanderson de Matos
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comentários
Touro - símbolo.
Eu cuspi algumas crías sem salivá-las
E fisgo, ainda, efêmeras ideias, mas, agora, engulo
Vou saboreando como touro – animalesco, bruto
Rumino antes de vomitá-las.
Depois, veloz e dantesco – touro,
Fica inconstante em metamorfoses
Um tal o quê de sentidos,
A deriva do pasto, intranqüilo...
Que me importa façanha tamanha
Do touro, louco – importa-te símbolo?
Sei que deste Louco touro,
Criam se crías, não creia - coma-as!
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