quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Façanhas por um Mito!



Do pote brotou o mel; meu desejo
Feriu na pele da minha memória.
Asas de gaivota, vítimas dum crime,
Façanha insana, desconheço-me!

Aliás, sou conhecedor, imaturo,
De tanto perscrutar-me, desaprendo,
O tanto de mim, penso, é tão pouco 
Fiz asas de gaivota coladas com mel.

E no alçar do voo, vi o sol maduro,
O mel desprovido de aderência derretia
No meu voo, liberdade era frustação
E frustação tornava-se poesia.

Assim, caí em mim, asas despenadas.
Um tombo! E caído, me vi nostálgico
E rindo de quanto sou tolo, vejo-me
O tanto de mito que me enfado!

3 comentários:

P.S. disse...

"E frustração tornava-se poesia... Caí em mim, asas despenadas..."

Um misto de sonho e realidade... ou seria sonho e sonho, uma vez que a realidade também pode ser sonho...

Belo poema, caro Poeta...

Poesia com e/ou sem frustração para você...


Abraços deste P.S.

allinne s. disse...

Por: http://skubastive-sm.blogspot.com

Oxente, aqui eu sempre venho, dou os meus bordejos, tomo suco e ando de bicicleta. As vezes vejo estrelas. Mas nesse verão, é bom voltar cedo para casa, tantas casas. Voltar ou aparecer? O importante é ir. Eu agradeço a sua vinda! Um abraço!

Uanderson de Matos disse...

Paulo, amigo e poeta! Saibamos que no toque de si mesmo e das emoções brota poesia e frustração... Sonhar é um bem e/ou mal estar inerente ao ser humano.. Abraços poéticos!

Skubastive
Obrigado sim! BOm saber que neste blog é sua casa, seu jardim de visit, seu encontro.. adoro o que vc escreve!
VAleu!

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