domingo, 14 de agosto de 2011

Pai




Olhava para mim, pois
Vestia-me de gente grande,
Seu guarda-roupa, meu vestuário
Pequeninos braços
Engolidos pelo tamanho GG.

Calçava seus chinelos gigantes
Pequeninos pés, então descalços,
Imitava seu Jeito de chegar em casa
Com feira, merendas, alegria,
Que casa cheia!

Meu pai, Ainda resta a cadeira
De balanço, o videocassete com
Fitas de desenhos animados
A lembrança da tua companhia,
O cuidado de ser constante!

Mas, mesmo longe,
Em outro plano, talvez,
A falta constante, agora sentida,
De não ter a figura querida
Quero ser como tu, um dia!

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