terça-feira, 29 de março de 2011

Nos moldes do Romantismo


És intocável, apenas vejo!
Contemplo: não posso possuí-la.
Aliás, sou possuído! És Maldita.
Enquanto vivo, queima este desejo.
É um não-querer querendo
A dor de não tê-la
Maldito sentimento
Arde em vê-la... És bela
Anjo, me limito e me entretenho
Sentimento do não-amor
E o apego a esta dor
Só tenho tormento.
Estou preso: cárcere da paixão
Abismo da ilusão.

2 comentários:

Zilda Freitas disse...

Adorei "Manifesto íntimo". É uma declaração de amor à poesia e ao "ofício do verso" (como dizia o poeta argentino Borges, nosso irmão nas palavras).

"Nos moldes do Romantismo" incorpora palavras (anjo, não-querer, desejo) de outros poetas, num sentir fingido, um sentir Pessoano. É a tua cara, tua identidade no curso.
Parabéns, poeta. Continue escrevendo!

Uanderson de Matos disse...

Sim, Prozona.. Suas aulas me inspiram a cada dia... Desculpe-me por não responder antes, o blogspot tava com uns probleminhas! bejão!

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