sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Amar-se: doar-se




O que mais me intriga no amor
É sua espontânea impetuosidade
Que nos eleva a senti-lo...
Senti-lo transcende à teoria,
Multifaceta-se na prática
Sem perder sua essência do amar: doar-se.
Amar: doar-se
Doar-se: amar-se.
Quem não se ama, ainda não entende o amar,
Porque cada um doa o que tem.
Amar-se: doar-se

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá poeta!

Esses versos são muito tocantes e, como você, acredito que o amor brota da alma de forma espontânea e impetuosa sem que tenhamos nenhum controle sobre ele, deixando-nos em estado de graça.Todavia, é angustiante perceber muitas vezes que " Se doar demais, é se deixar doer"!

Até breve!

Uanderson de Matos disse...

O que seria do amor, se não fosse o "doar-se..."? Creio na concepção de um "doar-se; amar-se..." Amar a si mesmo para entender o doar-se. Este pode cessar, mas aquele pode permanecer por muito tempo...

Unknown disse...

Quanto orgulho meu bem! Um poeta nato! Parabéns, a cada descoberta um encanto singular!

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